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Marcha das Vadias - Rio Preto |
“A nossa luta é todo dia; sou mulher e não mercadoria”. Esse foi um dos gritos de guerra que tomou conta das ruas de Rio Preto ontem (28), durante a Marcha das Vadias. Com o objetivo de quebrar tabus e combater o machismo, a opressão e a violência contra as mulheres, cerca de 250 pessoas participaram do protesto, que começou na Praça Dom José Marcondes, percorreu a avenida Alberto Andaló, e encerrou em frente à Delegacia da Mulher.
Como já é tradição da Marcha, muitas mulheres literalmente mostraram o corpo durante o percurso, muitas usavam roupas curtas, outras, apenas sutiã e algumas não usavam nada na parte de cima, o que causou um choque nos moradores de Rio Preto, um choque proposital, já que a proposta era justamente essa: chamar a atenção à causa reivindicada pelo movimento, que surgiu no Canadá, depois das declarações de um policial que justificava o estupro sofrido por uma mulher devido às “roupas indecentes” que ela estava usando.
Durante a caminhada vários temas foram debatidos, como a legalização do aborto, o porquê da marcha ter surgido, o abuso, a violência sexual e a suspeita de exploração, cometida pelo vereador Oscarzinho Pimentel.
Homens e mulheres se pintaram, ergueram cartazes, cantaram, pularam e causaram. Despertaram o interesse na população por onde passaram. “A marcha não termina em si, ela se estende nas discussões que provoca antes, durante e depois do ato”, explica Marcos Biagi, um dos organizadores da Marcha.
De acordo com os organizadores do evento, essa foi só a primeira Marcha das Vadias em Rio Preto, e a intenção é que ela se repita no próximo ano.
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Marcha das Vadias |
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