Imagem: divulgação |
O Estado Espanhol vive momentos de tensão. O Anúncio do
Primeiro Ministro Mariano Rajoy de um novo pacote de taxas e cortes não foi
muito bem recebido pelos espanhóis e protestos se espalharam por Madri. Cerca
de 50 mil manifestantes se juntaram em uma marcha até a Praça Puerta Del Sol e
mostraram sua indignação contra o governo espanhol, que cede cada vez mais à
pressão da União Europeia, que exige medidas de austeridade para que o país
receba ajuda para pagar suas dívidas. A Espanha é um dos países mais afetados
pela crise econômica mundial, a taxa de desemprego ultrapassa 24%.
As novas medidas preveem: corte de 30% no número de
vereadores no país, reduzir verbas de partidos, sindicatos e ministérios,
fechar empresas públicas, diminuir o seguro-desemprego em mais da metade,
suspender o abono de Natal para funcionários públicos e aumentar impostos em
até 21%. Depois da aprovação do governo, policiais e bombeiros também devem
aderir aos protestos e à greve, assim como os profissionais da área da saúde e
professores em defesa do ensino público.
O secretário-geral do CCOO, um dos principais sindicatos
espanhóis, Fernández Toxo, afirma que uma nova greve geral no país será
inevitável caso as medidas de austeridade prossigam. Em contra-partida o FMI
diz que caso a Espanha não consiga solucionar seus problemas financeiros, a
economia global inteira estará em risco.
Outros países como a Grécia, Itália e Irlanda também passam
por momentos delicados em sua economia.
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