Mais de 50 mil manifestantes protestaram. Para se defender usavam “coquetel-molotov”
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Nesta
quarta-feira (26), as ruas de Atenas foram o palco de mais um grande protesto dos
trabalhadores gregos. Lojas fecharam as portas, voos e trens foram cancelados e
milhares de gregos tomaram as ruas na primeira greve no país do novo governo,
que tomou posse em junho desse ano.
Foram mais de
50 mil pessoas gritando que não iam se submeter à Troika e pediam: "Fora
União Europeia e FMI". Os protestos se deram por conta das novas medidas
de austeridade no país, que são determinadas pela UE e pelo FMI.
A greve e os
protestos foram articulados pelos dois maiores sindicatos do país. "Ontem (25)
os espanhóis tomaram as ruas, hoje (26) somos nós, amanhã serão os italianos e no
dia seguinte, todo o povo da Europa", completa Yiorgos Harisis, do
sindicato dos servidores públicos Adedy.
cerca de 3 mil policiais foram às ruas para conter os manifestantes |
Como forma de
repressão, o governo grego colocou às ruas, cerca de 3 mil policiais, mais do
que o dobro usado normalmente.
O resultado
da crise na Grécia traz uma realidade completamente caótica a toda população,
pais abandonando filhos, número de sem tetos batendo recordes, 13% das famílias
gregas sem nenhum tipo de renda entre outros problemas infinitamente maiores.
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