segunda-feira, 21 de maio de 2012

Especialistas afirmam: o mundo não consegue mais sustentar o padrão de consumo

O aumento populacional tende a ocorrer em países mais empobrecidos

O crescimento populacional aliado ao consumo excessivo em países ricos e desenvolvidos está “esgotando” com os recursos naturais há algum tempo e talvez estejamos em um período de contagem regressiva para o fim. Os cientistas recomendam que todas as mulheres deveriam ter mais acesso a políticas de planejamento familiar para fins de controle de natalidade, assim como reduzir o desperdício de comida e outros recursos.
Antigamente os estudiosos achavam que a Terra poderia suportar uma quantidade altíssima de pessoas e o excesso de consumo era interessante para países industrializados que enriqueciam a economia com base nisso. Embora a população na Terra fosse tema de discussão no passado, hoje em dia esse assunto não faz mais parte das pautas de discussão, como em debates sobre o meio ambiente.
Segundo projeção da ONU a população, atualmente com 7 bilhões de pessoas atingiria 10 bilhões de habitantes no final do século e depois começaria a cair. O problema é que essa média não leva em consideração que os maiores índices de fertilidade estão em países pouco desenvolvidos, como no continente Africano, e sem políticas de planejamento familiar a projeção para o final do século poderia aumentar de 10 para 22 bilhões, sendo 17 bilhões africanos. Isso representa um aumento no consumo de agua, comida, oxigênio, e um gás carbônico devastador.
A conclusão do estudo, aponta que a humanidade já passou das fronteiras planetárias “seguras” quando se trata de perda de biodiversidade, mudança climática, ciclo do nitrogênio e que precisam diminuir a quantidade de materiais consumidos e a queima de combustíveis fosseis entre outras medidas.
Estaria o mundo a beira do fim?
O assunto será discutido na conferencia ambiental Rio+20 que acontece de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.

Um comentário:

  1. Interessante a crítica! É inadmissível que as pessoas ainda confundam consumo com consumismo!

    ResponderExcluir