Seguindo com o quadro “entrevista com vereador”, o próximo entrevistado pela equipe do MC é o vereador eleito Jaelson Stuqui (PT), elegido em primeiro lugar pela população, com 1275 votos. Jaelson é técnico em laboratório de prótese odontológica, ele exerce a profissão há 20 anos. O eleito nasceu em Pedra Preta- MT.
Confira a entrevista com Jaelson Stuqui:
MC – O senhor sempre se interessou por
política? Quando despertou a vontade de seguir esse caminho?
Jaelson
-
Tenho uma formação Pastoral (igreja católica), muitos anos de compromisso com
comunidades e grupos. Acompanho o processo político há muito tempo, sempre
gostei do tema, nunca fui militante. O despertar se fez pela necessidade de
mudança, a população deseja o novo, clama por transparência e objetividade,
compromisso e dinamismo. Mudei de partido, busquei espaço político, estudei estratégia
de campanha e as pessoas que conhecem meu trabalho voluntário abraçaram a ideia.
MC - Esse é o seu primeiro mandato em
um cargo público como vereador. Como você está encarando essa nova
responsabilidade?
Jaelson
-
Com muita seriedade, quero dar o meu melhor, fazer deste mandato uma empreitada
de muito trabalho junto com meus companheiros. Farei tudo que compete ao Vereador,
porém, não quero apenas ficar preso ao que é obrigação, mas sim ser audacioso e
buscar iniciativas para mudarmos os rumos de nossa cidade. Acredito em trabalho
de grupos, em planejamento, tenho certeza de que podemos juntos construir uma
nova Mirassol.
MC - Qual a sensação de ser um dos
vereadores eleitos com um dos maiores número de votos da história da cidade?
Jaelson
-
Confesso que, no dia seguinte, eu me sentia andando sobre patins. Porém, sempre
me lembro do meu pai, Maurilio Stuqui (já falecido), pedreiro, com uma vocação
imensa para o trabalho; ele me ensinou que nada cai do céu, por isso, mesmo no
dia seguinte à eleição, eu já estava consciente de que tudo só havia sido
possível porque venho de um trabalho de comunidades, porque meus amigos
buscaram votos, enfim, porque JUNTOS conseguimos formar um grupo de 1275
pessoas. A responsabilidade vem à tona, e a “sensação dos patins” passa
rapidinho; acaba não sobrando espaço para a "massagem no ego".
MC - Todo mundo sabe que as relações entre
o legislativo e executivo foram muito conturbadas e polêmicas. O que o povo de
Mirassol pode esperar dessa relação para a próxima administração (2013-2016)?
Jaelson
-
Ótima pergunta, meu planejamento vem ao encontro deste tema. Lutei para ser
muito bem votado, trabalhei junto com os amigos em várias frentes na campanha, o
foco sempre foi ser uma liderança política (por “liderança” aqui quero dizer
“ir à frente, cooperar, integrar, servir”). O primeiro objetivo foi alcançado; o
segundo passo é conquistar a presidência da Câmara. Tenho vocação para
trabalhos em grupo, sei das dificuldades, mas quero navegar nesta possibilidade
de formar uma câmara renovadora e dela fazer parte. Uma câmara que fiscalizará os
atos do administrativo, mas na mesma intensidade apoiará todos os projetos e
iniciativas que levem esta cidade pra seu devido lugar. Este será o foco, legislativo
e executivo, cada qual no seu trilho, buscando o melhor para a coletividade.
MC - Pretende seguir a carreira
política?
Jaelson
-
Com as respostas anteriores, tentei deixar evidente a vontade de servir,
colocar-me à disposição para os trabalhos, porém, tenho uma profissão que também
me agrada muito (protético). O foco neste momento é trabalhar incansavelmente para
o legislativo, desempenhar meu papel de representação popular, ser a voz do
cidadão e comprometido com os anseios de todos os munícipes.
MC - O que os mirassolenses podem
esperar do seu mandato? O que o Sr. promete conquistar para Mirassol?
Jaelson
-
Representatividade, compromisso, trabalho, inclusão social. Venho com um desejo
ardente em meu coração de, junto com meus colegas vereadores, iniciarmos um
trabalho sério de estudos e planejamento (de competência do legislativo). Com
relação à conquista para a cidade, ficarei muito feliz se no final deste
mandato os mirassolenses estiverem todos irmanados no mesmo propósito, junto
com as lideranças políticas, construindo, ainda que a passos lentos, uma sociedade
mais justa e fraterna.
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