Imagem: divulgação - Apu Gomes/Folhapress |
A greve dos Servidores Federais ameaça se
alastrar pelo país, colocando em xeque¹
o governo Dilma. Na última quarta-feira (08) foi
a vez dos policiais rodoviários federais aderirem a paralisação, que já pode
ser considerada a maior e mais ampla do funcionalismo público desde 2003.
Segundo as centrais sindicais, 27 órgãos públicos já aderiram a causa, entre
greves, paralisações temporárias e operações-padrão.
As paralisações já afetaram o cotidiano da população, pelo menos oito estradas ficaram congestionadas por conta de uma intensa fiscalização da policia rodoviária federal em veículos de carga, carros e ônibus, com o objetivo de mostrar a falta de pessoal, que segundo a FenaPRF (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais), têm uma defasagem de 4.000 policiais em todo o país. A categoria reivindica um reajuste de 40%, adicional noturno, insalubridade e reestruturação da carreira. Com a lentidão das estradas brasileiras vários setores da economia são afetados direta e indiretamente.
Os policiais federais entraram no quarto dia de greve, segundo a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) cerca de 80% dos agentes, escrivães e papiloscopistas aderiram a paralisação. Ontem (09), a operação-padrão em portos e aeroportos do país continuaram e o aeroporto de Cumbica e o porto de Santos foram os alvos. Os policiais fizeram checagens mais completas em bagagens e documentos, provocando filas e atrasos em embarque e desembarque. A operação deve se estender também nos aeroportos do Amazonas, Ceará e Espírito Santo.
Junto a tudo isso, soma-se também a paralisação dos funcionários da Fundação Oswaldo Cruz e dos Fiscais agropecuários federais, além da greve nas universidades federais, que já chegou ao terceiro mês sem acordo com o governo.
Ontem grevistas tentaram subir a rampa do Palácio do Planalto, mas foram contidos por policiais. Por enquanto, o governo negocia apenas com funcionários das universidades federais, o ministro responsável por negociar com movimentos sociais, Gilberto Carvalho, foi vaiado e chamado de traidor em um congresso pelos manifestantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores). "Traidor, Traidor" e "A greve continua. Dilma a culpa é sua!" Era o grito dos manifestantes.
A decisão do governo em punir os grevistas com descontos, não conceder reajustes e baixar um decreto que permitia a troca de grevistas por funcionários estaduais e municipais não agradou muito os manifestantes e acirrou ainda mais os ânimos. Segundo os sindicatos, cerca de 300 mil funcionários já estão parados, o que representa 52,5% de todo o funcionalismo público no Brasil. O governo diz que o número é absurdo, mas admite que não sabe quantos servidores estão parados e também não admite que essa seja uma da piores greves dos últimos anos.
As paralisações já afetaram o cotidiano da população, pelo menos oito estradas ficaram congestionadas por conta de uma intensa fiscalização da policia rodoviária federal em veículos de carga, carros e ônibus, com o objetivo de mostrar a falta de pessoal, que segundo a FenaPRF (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais), têm uma defasagem de 4.000 policiais em todo o país. A categoria reivindica um reajuste de 40%, adicional noturno, insalubridade e reestruturação da carreira. Com a lentidão das estradas brasileiras vários setores da economia são afetados direta e indiretamente.
Os policiais federais entraram no quarto dia de greve, segundo a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) cerca de 80% dos agentes, escrivães e papiloscopistas aderiram a paralisação. Ontem (09), a operação-padrão em portos e aeroportos do país continuaram e o aeroporto de Cumbica e o porto de Santos foram os alvos. Os policiais fizeram checagens mais completas em bagagens e documentos, provocando filas e atrasos em embarque e desembarque. A operação deve se estender também nos aeroportos do Amazonas, Ceará e Espírito Santo.
Junto a tudo isso, soma-se também a paralisação dos funcionários da Fundação Oswaldo Cruz e dos Fiscais agropecuários federais, além da greve nas universidades federais, que já chegou ao terceiro mês sem acordo com o governo.
Ontem grevistas tentaram subir a rampa do Palácio do Planalto, mas foram contidos por policiais. Por enquanto, o governo negocia apenas com funcionários das universidades federais, o ministro responsável por negociar com movimentos sociais, Gilberto Carvalho, foi vaiado e chamado de traidor em um congresso pelos manifestantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores). "Traidor, Traidor" e "A greve continua. Dilma a culpa é sua!" Era o grito dos manifestantes.
A decisão do governo em punir os grevistas com descontos, não conceder reajustes e baixar um decreto que permitia a troca de grevistas por funcionários estaduais e municipais não agradou muito os manifestantes e acirrou ainda mais os ânimos. Segundo os sindicatos, cerca de 300 mil funcionários já estão parados, o que representa 52,5% de todo o funcionalismo público no Brasil. O governo diz que o número é absurdo, mas admite que não sabe quantos servidores estão parados e também não admite que essa seja uma da piores greves dos últimos anos.
1. Xeque Mate - Jogada usada no jogo de Xadrez onde o jogador deixa o adversário sem saída.
Nenhum comentário:
Postar um comentário