Greve geral paralisa Espanha

Mais um país fortemente afetado pela crise econômica

Fonte: Google

Manifestações na Espanha mobilizaram milhares de trabalhadores no começo do mês, eles protestaram contra a reforma trabalhista e os cortes do governo em áreas sociais.

Segundo centrais sindicais do país, mais de 70% dos trabalhadores foram às ruas em mais de 100 cidades, mobilizando cerca de 10 milhões de pessoas e mais de 900 mil só em Madri. É uma das maiores manifestações da história do país e também um reflexo da crise econômica financeira que atinge toda a Zona do Euro.

O setor com maior adesão foi a indústria e a construção, com um apoio de 97% dos funcionários, seguindo pelos setores de transporte, agricultura, pecuária e serviços. Centrais sindicais deram um prazo para o governo espanhol até o dia 1º de maio para  negociar medidas de austeridades propostas e modificar a reforma trabalhista, caso contrário prometem a convocação de uma nova greve geral no País.

O governo tentou desvalorizar o impacto da greve, a dizer que “foi muito moderada” e mantém a votação do orçamento para 2012 no Parlamento, considerado o mais brutal da democracia. O Orçamento adequa-se à meta de défice acertado com a União Europeia de 5,3% do PIB. Esse objetivo de déficit pressupõe um corte de 35 bilhões de euros num só ano. A oposição é unânime em considerar que este orçamento coloca em perigo o Estado de bem-estar e a viabilidade dos serviços públicos.

A Europa começa a cair aos poucos, e não é de se espantar que logo a crise se arraste novamente para o norte da América e também para os países que “sustentam” a qualidade de vida dos Europeus e Americanos, os chamados “BRIC’S” (Brasil, Russia, India e China), que inclui o Brasil e a China, economias em ascensão no mundo atualmente.