Projeto prevê fim da reeleição de prefeitos, governadores e presidentes

Caso aprovado, regra passa a valer a partir das eleições de 2014

Júnior Ricci foi o primeiro prefeito reeleito da história de Mirassol (foto: Natália Campanholo)

Um projeto do Senador e pré-candidato à Presidente da República, Aécio Neves (PSDB), pode colocar fim nas reeleições municipal, estadual e federal. O projeto vai ser proposto no Senado e promete alterar significativamente o cenário político brasileiro.

Segundo Aécio, que ainda está amadurecendo a proposta, o projeto extinguiria a possibilidade de reeleição e ampliaria o período de mandato em cinco anos para todos os eleitos. Caso aprovada, a regra passaria a valer a partir de 2014, quando ocorrem as eleições presidenciais, os mandatos de deputados e senadores também seriam adequados aos 5 anos para coincidir com as eleições.

Aécio Neves acredita que quatro anos não são suficientes para realizar uma gestão eficiente e o fim da reeleição tornaria cada gestão menos interesseira, já que os últimos dois anos sempre são de cunho eleitoreiro.

Leão ainda tem chances de permanecer na 1ª Divisão do Paulista

Paulista pode perder 3 pontos por atraso de salários e Mirassol se livraria da 17ª posição

Medina comemora seu gol na goleada história do Mirassol sobre o Palmeiras

O Leão terminou a última rodada do Paulistão com uma vitória por 3 x 0 em cima do Linense dentro de casa. O resultado, apesar de favorável, não livrou a equipe do Mirassol do rebaixamento no Paulista, ficando em 17º lugar na tabela de classificação final, com 18 pontos.

Apesar da decepção, surgiu uma possibilidade do Leão permanecer na Série A1, mesmo depois de ser decretada a degola. O Paulista de Jundiaí corre o risco de ser rebaixado no campeonato mesmo tendo fechado a última rodada na 13ª colocação, tudo por conta de atraso no pagamento de salários dos atletas.

O caso foi denunciado por jogadores da equipe no Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo, a denúncia então foi encaminhada à Federação Paulista de Futebol (FPF) e cabe agora ao Tribunal de Justiça Desportiva julgar o caso, delimitar o prazo para pagamento e possivelmente a punição.

De acordo com o artigo 21 do regulamento do Campeonato Paulista, um clube que atrasar salários dos atletas está sujeito a perder três pontos por partida disputada após a notificação do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva). Caso seja punido, o Paulista perderá 3 pontos, ficando com um a menos que o Mirassol, livrando o Leão da degola.

O Mirassol permaneceu por 6 anos na primeira divisão do estadual, trouxe grandes equipes para disputar jogos na cidade e o rebaixamento gerou muita insatisfação para os torcedores.

Fonte: Lancenet

Protesto termina em pancadaria em Mirassol

Dois jovens foram detidos

Polícia deu voz de prisão para dois manifestantes (Fotografias - Natália Campanholo)

Com gritos de “Judas”, nariz de palhaço e cartazes na mão, a população saiu às ruas nessa segunda-feira (22) para protestar contra o aumento do número de vereadores, aprovado na última sessão. Cerca de 200 pessoas ocuparam a frente da Câmara de Mirassol.

Dentro da Casa de Leis, cerca de 120 pessoas acompanharam as atividades, além dos que permaneceram do lado de fora devido à lotação máxima do prédio. Logo no início foi aprovada a ata da última sessão, que continha o projeto de emenda do aumento de 10 para 15 vereadores. A votação da ata era importante, pois se rejeitada, anularia o aumento de cadeiras.

De acordo com a Câmara de Mirassol, a ata precisava de seis votos para ser anulada, o que não aconteceu. Walmir Chaveiro, presidente da casa não pôde votar, pois de acordo com o regimento interno, a votação no requerimento era de maioria absoluta.

Dora de Oliveira (PT) entrou com requerimento para que a votação fosse anulada, mas o documento foi rejeitado, por quatro votos a seis. Os vereadores que rejeitaram a anulação da votação: Daniel Sotto (PMDB), Donegá Neto (PRB), Erlem Maciel (PTB) e Jorge Salgadeiro (PSB). A vereadora afirmou ainda que entrará com recurso novamente, dessa vez no Ministério público.

A sessão foi marcada por tumulto, do lado de dentro e de fora da Câmara. Dois manifestantes foram retirados do prédio durante a sessão. No fim da noite o protesto continuava. Os vereadores foram vaiados durante a saída do prédio do legislativo. A confusão foi generalizada quando Daniel Sotto e Donegá Neto deixaram o recinto. Manifestantes acompanharam os dois até o carro às vaias, o veículo dos vereadores foi acertado por ovos, o que gerou revolta no segurança particular Manoel Parreira (Policial Civil afastado), contratado pelos vereadores, que saiu de dentro do carro de Daniel Sotto agredindo um dos manifestantes. Os seguranças da Câmara de Mirassol também participaram da agressão.

No fim do confronto, a polícia deu voz de prisão para dois manifestantes, o que foi agredido e um colega, ação desaprovada pelas pessoas que estavam no local. De acordo com os policiais, o motivo da detenção foi desacato, agressão e dano ao patrimônio público, um deles só foi liberado após pagar fiança de mil reais. 

De acordo com o mirassolense Thiago Navarrete, o manifesto foi pacífico e mesmo assim houve represálias dos policiais. "Ficou bem retratada a situação de descaso com a população que em manifesto pacifico sofreu represália dos policiais que ao invés de nos proteger e controlar a situação de uma maneira pacífica, usaram da força mostrando o despreparo psicossocial com os cidadãos da cidade. Quanto a Lei orgânica só me resta um pensamento, revolta, com uma cidade praticamente sem leis, ainda querem mais 5 para a corja de vereadores desocupados que mal sabem ler uma ata de sessão ou falar a palavra "resolução". Pena é a palavra que tenho pra expressar meu sentimento com a cidade de Mirassol, que é onde nasci e fui criado. Pena também da população que se julga insatisfeita e nada faz para mudar a situação”, explica Thiago.

A estudante Aline Vieira, que também estava presente na manifestação, afirma que falta preparo dos vereadores. “A sessão foi uma vergonha e mostra que não temos pessoas preparadas nos representando, temos egoístas, que só estão olhando pra si mesmos. O que aconteceu lá fora, toda aquela violência desnecessária, foi uma falta de respeito com quem deveria ser protegido, que somos nós, o povo, que pagamos para isso”, fala Aline.

Entenda o caso

A Câmara de Mirassol aprovou o projeto de emenda de lei que aumenta o número de cadeiras no legislativo a partir das eleições de 2016. A primeira votação aconteceu à surdina, sem que a população fosse informada, o que gerou revolta nos munícipes. A Câmara chegou a divulgar que o projeto seria arquivado, porém, a emenda foi votada e aprovada no último dia 15. Para saber mais clique aqui.

Sessão na Câmara dos Vereadores foi marcada por protestos

120 pessoas acompanharam a Sessão dessa segunda-feira

Câmara de Vereadores

População acompanha a sessão

Manifestantes retirados do prédio da Câmara

Com nariz de palhaço e cartazes, manifestantes acompanharam
a sessão

População é contrária ao aumento de vereadores

População é contrária ao aumento de vereadores

Vereadores se esquivam de ovos, arremessados pela população

O Policial Civil afastado Manoel Parreira estava fazendo
a segurança dos vereadores partiu pra cima dos manifestantes

Um dos manifestantes foi detido, o motivo alegado pela polícia
foi desacato, agressão e dano ao patrimônio público

Policial aponta arma para os manifestantes

  

Após ordem de prisão, manifestantes se dirigiram para a frente
da Delegacia de Polícia

Dia do índio é marcado por semana de protestos contra o governo

Cerca de 400 índios gritavam “Dilma assassina” durante invasão ao Palácio do Planalto na tarde de ontem

Imagem: André Borges (Folha de São Paulo)

Índio. A primeira colônia do Brasil, os caras pintadas de olhos puxados, pele mulata e defensor da mata. Assim eram pra serem lembrados os índios na data de hoje, dia 19, o “Dia do Índio”, porém, a semana foi marcada por protestos indígenas contra o PEC 215, que transfere o poder de homologar terras indígenas do Executivo para o Congresso Nacional, eles também protestam pela revisão e demarcação de terras.

Cerca de 400 índios cruzaram a rua em frente ao Palácio do Planalto e o espelho d’água na tarde de ontem e se instalaram na entrada principal do prédio, dando as mãos e cercando o planalto aos gritos de “Dilma assassina”, afirmando que o governo promove um verdadeiro “genocídio” indígena ao construir barragens e usinas hidrelétricas. Os indígenas tinham em mãos armas como lanças de madeira e arco e flecha.

O manifesto foi interrompido a noite sem negociações com o governo, que ofereceu ao grupo uma reunião com os ministros da Justiça, Eduardo Cardozo e Secretário Geral da Presidência, Gilberto Carvalho sem sucesso.  

De acordo com o índio Neguinho Trucá, o grupo já se reuniu com doze ministros que prometeram, mas nunca marcaram o encontro com Dilma. "Não vamos invadir o palácio, mas só saímos daqui depois que nos passarem data e hora do encontro com a presidente. Ela já está no terceiro ano de mandato e nunca nos recebeu", afirmou.

Os índios conseguiram ocupar o local, pois havia poucos seguranças na casa, já que a Presidente Dilma Rousseff está viajando. Alguns seguranças tiveram os rostos pintados com urucum ao tentarem negociar com os manifestantes.

Solenidade

Índios serão recebidos nesta manha pelos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente) em um ato comemorativo pelo dia Nacional do Índio, onde será instituído o Comitê Gestor da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas.

Estado pretende imunizar 7 milhões de pessoas contra gripe

Imagem: divulgação

A campanha de vacinação contra a gripe começou no último dia 15, aproximadamente 17% da população do Estado devem ser imunizadas gratuitamente. O público alvo da campanha são idosos, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, puérperas, indígenas, profissionais da saúde e doentes crônicos. Esse ano, novidade é que mulheres puérperas também estão incluídas, ou seja, mulheres que deram à luz em até 45 dias.

Em Mirassol, a imunização está sendo realizada no Centro de Saúde e nas Unidades dos bairros Aeroporto e Regissol, das 08 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. A vacina garante imunização contra a gripe A H1N1 e também vai proteger a população dos vírus Influenza A (H3N2) e B.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, cerca de 10.200 pessoas devem ser vacinadas, sendo 7.400 idosos. A meta do ministério da saúde é vacinar 80 por cento do público alvo da campanha, que vai até o dia 26 de abril.

“Dia D”

Para os pacientes que não podem receber a dose durante a semana, será realizado no sábado o “Dia D” da campanha, onde os pacientes poderão receber a vacina em todas as UBS’s do município, inclusive em Ruilândia. A Escola Municipal “Lucia Medina Estrela”, a Droga Raia e a Padaria Vale do Sol também vai funcionar como ponto de vacinação. 

Protesto marca revolta popular contra aumento de Cadeiras na Câmara

Cerca de trinta pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal na noite de ontem (16) para protestar contra o aumento do número de cadeiras no legislativo. O encontro aconteceu de forma pacífica, os manifestantes usavam apitos e nariz de palhaço para mostrar a insatisfação, fogos de artificio e um carro de som também foram usados para compor o manifesto.

De acordo com o grupo, mais pessoas poderiam ter agregado o ato, mas o curto tempo para a divulgação prejudicou. A policia militar esteve no local, porém não houve nenhuma ocorrência.

Novo ato:

Um novo ato está marcado para segunda-feira (22), de acordo com o grupo, vai haver uma carreata saindo da Praça da Matriz às 18h45, seguindo para a Câmara Municipal para um novo manifesto.

Entenda o caso:

A Câmara de Mirassol aprovou o projeto de emenda de lei que aumenta o número de cadeiras no legislativo a partir das eleições de 2016. A primeira votação aconteceu na surdina, sem que a população fosse informada, o que gerou revolta nos munícipes. A Câmara chegou a divulgar que o projeto seria arquivado, porém, na última segunda-feira (15), a emenda foi votada e aprovada. Para saber mais clique aqui. 

Mirassol faz jogo da vida no domingo

Mirasol vai receber o projeto "Jogo do bem" na última rodada

O Leão tem grandes chances de cair para a Série A2 do Paulistão na próxima rodada. Após seis anos consecutivos, o Mirassol não conseguiu apresentar um bom futebol na temporada e está ameaçado de ser rebaixado. 

Para incentivar o Leão dentro de campo, o valor da entrada para a última rodada do Paulistão será de duas garrafas pet vazia. O jogo acontece no próximo domingo (21), às 16 horas no Maião. O material arrecadado será doado à Cooperativa Reciclar, ligada a Assessoria de Meio Ambiente da Prefeitura de Mirassol.

Essa é uma proposta do projeto “Jogo do bem”, da Federação Paulista de Futebol. Além de Mirassol, mais oito cidades vão receber o projeto: Santa Bárbara D’Oeste, Jundiaí, Sorocaba, Mogi Mirim, Itápolis, São Caetano do Sul e Penápolis.

O início das trocas começou ontem nas bilheterias do Maião. Serão disponibilizados de início 3 mil ingressos, segundo o presidente do Mirassol FC, Edson Antonio Ermenegildo.

Ironia

Mesmo com o épico placar de 6 x 2 sobre a equipe do Palmeiras, o Leão não mostrou força para fugir da zona de rebaixamento e agora para escapar da degola, ironia ou não, o Mirassol pode depender do alviverde. Isso por que o Palmeiras pega um time que também luta para sair da zona de rebaixamento, o Ituano.

Ocupando a 17ª posição na tabela, o Leão precisa vencer o jogo contra o Linense, que derrotou o Corinthians na última rodada do paulista, para começar a sonhar em ficar na primeira divisão no ano que vem. Além da vitória, o Leão ainda precisa torcer contra outros três times, adversários diretos na luta contra a série A2. São eles; Ituano, que pega o Palmeiras; o Paulista, que enfrenta o São Caetano e o São Bernardo que vai jogar contra o Oeste. A vantagem é que o Leão joga em casa.

Votação surpresa aprova o aumento de vereadores em Mirassol

Sobe para quinze o número de cadeiras no legislativo a partir de 2017

Vereador Daniel Sotto, autor da proposta de emenda 

Foi aprovado durante a sessão de ontem (15), o Projeto de emenda que aumenta de dez para quinze o número de vereadores em Mirassol. A proposta, de autoria do vereador Daniel Sotto (PMDB), não estava em pauta, mas foi acatada durante a sessão de ontem por sete votos contra três, surpreendendo a população. Votaram a favor: Donegá Neto (PRB), Dora de Oliveira (PT), Erlem Maciel (PTB), Jorge Pereira (PSB), Luiz Nogueira (DEM), Marcelo Ovidio (DEM) e o responsável pelo projeto, Daniel Sotto.

A medida vem repercutindo nas redes sociais desde o dia 18 de março, mesma data em que os vereadores votaram, na surdina, o mesmo projeto pela primeira vez, que para ser vigorado precisava passar por uma segunda votação. A partir disso, a população começou a mobilizar-se contrária ao aumento. Abaixo assinado e pedidos diretos aos vereadores foram feitos por vários munícipes.

Após pressão popular, foi anunciado nas redes sociais e nos veículos de comunicação da região que a proposta seria retirada pelo autor da mesma, porém durante a sessão desta segunda-feira, os vereadores concordaram em discutir o projeto e aplicaram uma votação inesperada, onde a emenda foi aprovada pela maioria da Casa. Nas eleições de 2016, Mirassol contará com cinco vagas a mais no legislativo, ou seja, 50% a mais de cadeiras do que a atual Câmara, que conta com dez. Mais custo para a população, que é quem paga a conta. 

Dora de Oliveira (PT) afirmou que vai recorrer da decisão. A vereadora votou a favor da proposta, mas diz que é contra o aumento de vereadores e assegurou ter se confundido na hora de votar. 

O que diz a população

“Um projeto no mínimo desnecessário. Mirassol não precisa de 15 vereadores, não tem porte para isso, o projeto já até havia sido retirado pelo autor, agora aumentar o numero de cadeiras significa mais gastos pra Prefeitura que poderia estar aplicando esse dinheiro em outros projetos realmente necessários para a cidade. Acho que é mais um "jeitinho" de colocar os que ficaram na "fila de espera" da eleição pra aproveitar e dar uma mamadinha também e quem sempre vai pagar o pato somos nós”

Thiago Navarrete

“Foi a maior traição que já fizeram com a população em toda a nossa história. Pra que 15 vereadores, se dos 10, apenas dois ou três podem ser vistos pelas ruas buscando melhorias ou procurando entender problemas da população? Me sinto envergonhado por esse ato. Espero que na próxima eleição a população não se deixe levar por brindes, remédios, cestas e carros de som, que todos tenham a consciência e não votem nesses que traíram a vontade da maioria da população de Mirassol”.

Anderson Bilaque

“Durante a sessão foi colocado primeiro o pedido de retirada do projeto e a maioria votou a favor da permanência do projeto. Não existe ai uma incoerência? Pois se a maioria votou pela permanecia, isso significa que a maioria era a favor do aumento de cadeiras, porque do contrario a retirada do projeto teria sido aprovada e não teria acontecido essa situação dúbia”.

Sônia Borges

O Mirassol Conectada entrevistou várias pessoas, porém nenhuma delas foi a favor do projeto.